sexta-feira, 4 de junho de 2010


PRA SEMPRE
Queria partilhar contigo os momentos mais simples e sem importância.
Por exemplo: sair contigo para passear, sentir-se apoiada ao meu braço, ver-te feliz ao meu lado, alheia a todo mundo que passasse...
Gostaria de sair contigo para ouvir música, ir ao cinema, tomar sorvete, sentar num restaurante diante do mar, olhar as coisas, olhar a vida, olhar o mundo despreocupadamente, e conversar sobre nós. Esse "nós" clandestino que se divide em "tu e eu", quando chega gente...
Encontrar alguém que perguntasse:"Então, como vão vocês?" E me chamasse pelo nome, e te chamasse pelo nome e juntasse assim nossos nomes, naturalmente, na mesma preocupação. Gostaria de poder de repente te dizer: Vamos para casa...Como se a felicidade pudesse ser uma coisa a que tivéssemos direito como toda gente...
Queria partilhar contigo os momentos menores de minha vida, porque os grandes já são teus.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Minha pequena estrela.


Essa noite olhei para o céu e vi uma estrela perto da lua. Enquanto a lua encantava minha noite, essa pequena estrela fazia brincadeiras no céu, como se fosse uma criança brincando com seus brinquedos. Corria de um lado para o outro e ria de tudo, até mesmo das outras estrelas que há invejavam. Não havia estrela mais sapeca que aquela menina, que deixou a infância no passado e decidiu virar mulher. Mas a menina ainda vivia dentro do coração dela, fazendo transparecer nos seus olhos. Como ria com suas travessuras e chorava quando precisava de alguém. Hoje à noite não tem luar e nem estrelas no céu, estou triste por não ver a minha pequena estrela. Esperei o dia inteiro para ver você chegar, respeitei o brilho do sol que me atormentava brutalmente, só para ver mais uma vez minha pequena estrela brincar. Quem me dera pegar o violão e começar a cantar e quem saiba assim você volte à dançar. Minha pequena estrela não tem definição, não pertence ao um corpo celeste e nem ao uma constelação, mas sim ao meu coração. Tive que sofrer para dar valor ao que eu tinha nas mãos, nem ligava muito para o céu, até que eu comecei a me sentir sozinha e indefesa. É triste você andar e saber que não tem ninguém pensando em você, que sentem vontade de dizer um não ao invés de dizer um sim ou talvez quem sabia não dirigir nenhuma palavra.
Essas noites que passei, espero nunca mais voltar a ver, pois senti na pele como é a dor de ser apenas observada e não poder ao menos dizer uma palavra. Nós observamos as estrelas e não conseguimos falar com elas. Quem me dera podê-las ouvir e repartir com elas a dor que estou sentindo. Deus obrigado por ter mepresenteado com a minha pequena estrela, que através de um grande amor nasceu você. Pequena estrela, te vejo no meu céu todas as noites e choro por não poder te tocar.

Hoje eu me lembrei de tudo como era antes, eu era sozinha. Era tudo tão vazio. Meu céu era triste, sem cores, sem vida, sem alma. As horas passavam devagar, nada tinha sentido, o medo tomava conta de mim em todas as minhas ações. É como se o amanhã não iria chegar. É como se os passáros não iriam me alegrar todas as manhãs. E o raio de sol? Ah! o raio de sol que raiava pela fresta do meu quarto iluminando a escuridão do interior e o exterior. Iluminando a minha alma perdida a flutuar como um corpo sem vida.
Mais depois que te encontrei, fui mais feliz no início, fazíamos os nossos dias valerem à pena como se fossem o último.
E agora, onde estás tu? É tudo surreal, torno a ver meu céu triste, sem cores. A lua estás em grades, o luar que reinava minha alma inocente e vazia agora estás a me deixar. É como cada átomo feliz ou miserável gira em torno de um sol apaixonado. É como um tsuname que chega destrói, e ao deixar estragos que só o tempo irá curar.
Não posso dormir ao gemer todas as noites e gritar pelo teu nome. E quando tudo parece se acalmar, eu lhe sinto tão longe e ao mesmo tão perto apoiada em meu peito sentindo pulsar meu coração a bater por ti...
Você é meu remédio. Você e a cura do meu coração partido. Eu lhe encontro em meus sonhos assim como o sol ao encontrar a lua e tornar um eclipse.
Na verdade, somos uma só alma, tu e eu. Nos mostramos e nos escondemos tu em mim, eu em ti. Eis aqui o sentido profundo de minha relação contigo, porque não existe, entre tu e eu, nem eu nem tu.


(Ana Paula Buss)